terça-feira, 11 de novembro de 2014

56 - Exercícios de revisão


EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1 ANO

  1. Descreva os problemas do Império Romano no século II
  2. O que foi a anarquia militar em Roma no século III?
  3. Explique o colonato.
  4. Compare a política religiosa de Diocleciano, Constantino e Teodósio
  5. Explique a divisão do Império Romano em duas partes e as características de cada uma delas
  6. Como ocorreu o fim do Império Romano?
  7. Caracterize o islamismo
  8. O que foi a Hégira?
  9. Descreva o Império Carolíngio e sua dissolução
  10. Descreva o feudalismo, o regime senhorial e a sociedade estamental

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

55 - Roteiro de estudo


CONTEÚDO DA PROVA 1 ANO 5 ETAPA

PROFESSOR PAULO CARDOSO

A agroindústria açucareira no Brasil Colonial: características e declínio

As Revoltas Nativistas

A mineração colonial: características

A influência econômica inglesa em Portugal

FONTES DE ESTUDO:

Caderno/apostila Volume 3 pág. 66-73

Blog postagem 54: http://historia1ano.blogspot.com.br/2014/11/54-revoltas-nativistas-e-mineracao-no.html

Esquemas do caderno

PROFESSOR CÁSSIO TUNES

O Baixo Império Romano

  Problemas do Império Romano a partir do século II

  A anarquia militar na crise do século III

  O Estado romano e o cristianismo sob Diocleciano, Constantino e Teodósio

  A queda do Império Romano Ocidental

A Alta Idade Média

  O islamismo: origens e características

  Carlos Magno e o Império Franco

  Características do feudalismo

  Características do regime senhorial

  Características da sociedade estamental

FONTES DE ESTUDO:

Caderno/apostila Volume 1 pág. 26-44

Blog postagens 26 e 29

Texto Baixo Império (a partir do item 3.2): http://historia1ano.blogspot.com.br/2011/08/26-republica-romana.html

Texto Alta Idade Média: http://historia1ano.blogspot.com.br/2011/10/29-alta-idade-media-ocidental.html

Esquemas do caderno

 

 

 

 

54 - Revoltas nativistas e mineração no Brasil colonial


1. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS (1640-1700)
MOTIVOS

AS GUERRAS DO SÉCULO XVII. Contra a Espanha em 1640-1668, durante a Restauração da independência portuguesa que encerrou a União Ibérica (ascensão do rei D. João IV da dinastia de Bragança, reinado em 1640-1656), e contra a Holanda em 1652-1661, nas disputas coloniais no Brasil, na Ásia e na África.

PERDA DE COLÔNIAS. Na Ásia e na África para a Holanda (Tratado de Haia, 1661, que encerrou a guerra luso-holandesa) e para a Inglaterra (dotes do casamento de Isabel de Bragança com rei Carlos II, 1662).

DECADÊNCIA DO AÇUCAR BRASILEIRO. Consequência da expulsão dos holandeses do Nordeste com a vitória da Insurreição Pernambucana (1645-1654). Os holandeses transferiram técnicas e capitais para a produção de açúcar nas Antilhas (Caribe), onde financiaram também os negócios açucareiros das colônias inglesas e francesas. O açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência antilhana, resultando na crise e decadência da produção nordestina.

A REAÇÃO DA MONARQUIA PORTUGUESA
Diante da crise, os Braganças reagiram consolidando o absolutismo e o mercantilismo. Foram criados o Conselho Ultramarino (1642), responsável pelas colônias, que ficaram mais controladas pela metrópole, e companhias privilegiadas (Companhia Geral do Comércio do Brasil, 1649, e Companhia do Comércio do Estado do Maranhão, 1682), que monopolizaram o comércio colonial.

A SITUAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
As Câmaras Municipais, ocupadas pelos "homens bons" (a elite colonial) perderam autonomia e cresceu a insatisfação dos colonos com os novos monopólios, os privilégios portugueses e os jesuítas (proteção dos índios). O resultado foi o início de rebeliões conhecidas como “revoltas nativistas” (rebeliões de protesto contra abusos do colonialismo sem defender propostas de independência). Os primeiros movimentos do gênero foram a Rebelião do Rio de Janeiro (1660-1661) e a Revolta de Beckman (1684), no Maranhão. Ambas contaram com o apoio das Câmaras Municipais, foram sufocadas e tiveram seus líderes executados. Um bom resumo com mais informações da Revolta de Beckman  você encontra no site Brasil Escola, cujo link está aqui:

 http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-beckman.htm
O texto do link segue abaixo:

A REVOLTA DE BECKMAN (1684). "Com a saída dos holandeses do Brasil e a crise da economia açucareira, a região Nordeste tornou-se lugar de recorrentes crises de abastecimento e estagnação econômica. Ao final do século XVII, esses problemas fizeram do Maranhão uma das regiões mais carentes de todo o nordeste brasileiro. Tentando intervir na economia local, Portugal, em 1682, decidiu criar a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão. Essa companhia deveria desempenhar duas obrigações essenciais: comprar os gêneros agrícolas da região, vender produtos manufaturados e suprir as elites coloniais com um carregamento anual de quinhentos escravos. Essa última medida serviria para que os conflitos entre os fazendeiros e jesuítas, em torno do uso de índios como escravos, chegassem ao seu fim. Dessa forma, o monopólio comercial lusitano seria uma medida que ampliaria os lucros da metrópole, ao mesmo tempo em que encerraria as dificuldades dos colonizadores. No entanto, ao longo do tempo, a ineficácia financeira e administrativa lusitana em nada melhorou a situação. Os fazendeiros não recebiam os lotes de escravos do governo e desgastavam-se em conflitos contra os jesuítas que impediam a escravização dos índios. Além disso, a companhia não adquiria toda produção agrícola e negociava manufaturados de má qualidade e com altos preços. Dessa forma, a população maranhense tinha seus problemas de ordem econômica agravados mediante sua dependência em relação à Coroa. Em 24 de fevereiro de 1684, aproveitando da ausência do governador, um grupo de manifestantes promoveu um grande rebuliço em São Luís. Os revoltosos prenderam o governador interino, invadiram os colégios jesuítas e saquearam os galpões da Companhia de Comércio. Liderados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, a revolta exigia a melhora das relações entre Maranhão e Portugal. Ao longo de quase um ano, Manuel Beckman, também conhecido como Bequimão, controlou uma junta revolucionária que tomou o poder político da província. Nesse meio tempo, Tomás Beckman dirigiu-se a Portugal para reafirmar lealdade às autoridades lusitanas e denunciar as infrações cometidas pela Companhia de Comércio. Impassível a uma possível negociação, Portugal respondeu o levante com a nomeação de um novo governador para o Maranhão e o envio de tropas que deveriam aniquilar o movimento. Ao chegar ao Maranhão, as tropas deram fim ao levante e os irmãos Beckman foram condenados ao enforcamento. Em 1685, com a confirmação das denúncias, a Companhia foi extinta pela Coroa."

 AS BANDEIRAS (SÉCULO XVII)
Foram expedições de exploração do interior do Brasil dirigidas por particulares, muitas vezes desrespeitando os limites de Tordesilhas (distintas das entradas, que eram expedições organizadas pelas autoridades lusas). Elas partiram principalmente da Capitania de São Vicente (São Paulo), região mais pobre que precisava encontrar novas fontes de renda: busca de índios para escravização (bandeiras de caça ou apresamento), resultando na destruição de missões jesuíticas; sertanismo de contrato, com bandeiras contratadas para sufocar rebeliões de escravos e de índios; procura de metais preciosos, levando a descoberta de ouro em Minas Gerais (1690). Os limites de Tordesilhas foram rompidos e o território dominado por Portugal ampliado (ajustes territoriais foram definidos em outros acordos com a Espanha). Os bandeirantes ou “paulistas” encontraram ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o que estimulou o povoamento dessas regiões interioranas. Logo ocorreram confrontos em Minas Gerais entre os paulistas, descobridores do ouro, e "estrangeiros" (colonos de outras partes do Brasil e portugueses), resultando na Guerra dos Emboabas (1709), considerada mais um exemplo de movimento nativista. Outro resumo confiável no site Brasil Escola com mais informações sobre esse conflito, você encontra aqui:

http://www.brasilescola.com/historiab/guerra-dos-emboabas.htm
O texto do link é:

A GUERRA DOS EMBOABAS (1709). "Nos primeiros anos do século XVIII, a descoberta de ouro no Brasil proporcionou um interessante conjunto de mudanças dentro e fora dos limites do território colonial. Em geral, a oportunidade de se enriquecer por meio da mineração atraiu o interesse de populações de outras províncias e dos próprios portugueses que souberam da notícia na metrópole. Dessa forma, em pouco tempo as jazidas encontradas seriam alvo de uma violenta disputa. Os bandeirantes paulistas, responsáveis pelas primeiras descobertas, acreditavam que a exploração das minas deveria ser reservada aos pioneiros da região. Em contrapartida, a Coroa Portuguesa enxergava o feito como mais uma excelente oportunidade de negócio capaz de sanar a vida do Estado Lusitano. Dessa forma, a região de Minas Gerais, entre 1708 e 1709, acabou se transformando em palco de um conflito que acabou conhecido como a Guerra dos Emboabas. A utilização do termo “emboaba” era pejorativamente dirigida aos estrangeiros que tentaram controlar a região tardiamente. Na língua tupi, essa expressão era originalmente utilizada pelos indígenas para fazer menção a todo tipo de ave que tinha sua perna coberta de penas até os pés. Com o passar do tempo, os bandeirantes paulistas a reinterpretaram para se referir aos forasteiros que, calçados de botas, alcançavam a região interiorana atrás dos metais preciosos. Sob a liderança de Manuel Nunes Viana, os emboabas organizaram diversas expedições em que buscavam enfraquecer a hegemonia dos paulistas nas regiões mineradoras. Entre as lutas mais intensas, o combate desenvolvido no Capão da Traição ficou conhecido pela morte de 300 paulistas pela mão dos emboabas. Tendo em vista a situação de confronto, os colonizadores portugueses buscaram formas para reafirmar sua autoridade no local. No ano de 1709, a Coroa Portuguesa determinou a imediata separação territorial das capitanias de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao fim da guerra, os bandeirantes buscaram outras jazidas nas regiões de Mato Grosso e Goiás. Alguns destes bandeirantes, beneficiados com o ganho da atividade mineradora, aproveitaram para formar unidades agrícolas que abasteceriam os núcleos urbanos que surgiram naquela mesma época."

 2. A MINERAÇÃO COLONIAL (1700-1760)
No século XVIII, a mineração aurífera (depois acompanhada pela exploração do diamante), concentrada em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, se transformou na atividade mais lucrativa da colônia, favorecendo a urbanização (fundação de São João Del Rei, Vila Rica ou Ouro Preto, Sabará, Mariana, Diamantina, Cuiabá, Goiás Velho , entre outras cidades), o desenvolvimento de diversas atividades complementares, inclusive industriais (artesanato e manufatura), e do mercado interno. O eixo econômico foi deslocado do Nordeste para o Sudeste e uma nova capital foi estabelecida no Rio de Janeiro (1763). A sociedade da mineração foi relativamente mais dinâmica (crescimento da classe média urbana e dos pequenos proprietários rurais), mas a escravidão negra aumentou ainda mais ((os escravos eram os principais trabalhadores nas lavras e minas). O ouro e o diamante brasileiro tiraram Portugal da crise e inauguraram uma nova era de prosperidade na metrópole (reinado de D. João V, 1706-1750). No entanto, apesar da grande produção de riquezas na colônia, Portugal tinha uma grande dependência econômica e militar em relação à Inglaterra, reforçada pelo Tratado de Methuen ou dos “Panos e Vinhos” (1703): a Inglaterra daria preferência à importação de vinhos portugueses e Portugal à importação de tecidos britânicos. O tratado estimulou o crescimento das importações portuguesas de panos da Inglaterra e sufocou a já incipiente indústria têxtil lusa. Os déficits comerciais portugueses foram cobertos com o ouro brasileiro, acumulado pelos britânicos. Além disso, havia um grande contrabando do metal para a Grã-Bretanha. Em razão do esgotamento dos depósitos auríferos e das técnicas atrasadas, a mineração declinou a partir de 1760.

A ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO MINERADORA. Caracterizou-se por uma maior intervenção metropolitana. A Intendência das Minas, subordinada ao Conselho Ultramarino, foi o órgão encarregado da fiscalização e tributação das regiões auríferas. Entre os impostos destacaram-se o quinto (20% do ouro extraído, fixado em 100 arrobas anuais em 1750) e a capitação (por cabeça de escravo). O ouro era fundido, marcado e “quintado” nas Casas de Fundição (criadas em 1719). A descoberta de diamantes no Arraial do Tijuco (Diamantina) levou ao estabelecimento do Distrito Diamantino e da Intendência dos Diamantes (1734). Em 1771, a produção de diamante virou monopólio da Coroa (Real Extração).
NOVAS REVOLTAS NATIVISTAS. A decadência da economia açucareira e as dívidas dos senhores de engenho de Olinda com os comerciantes portugueses de Recife causaram a Guerra dos Mascates (1710-1711), precipitada pelo ataque dos olindenses à Recife para impedir que a última adquirisse autonomia municipal (podendo, assim, cobrar as dívidas). As autoridades portuguesas conseguiram restabelecer a ordem, prenderam os líderes rebeldes e asseguraram a autonomia de Recife. Em Minas Gerais, os mineradores, liderados por Felipe dos Santos, desencadearam a Revolta de Vila Rica (1720) contra as Casas de Fundição. O movimento fracassou e Felipe dos Santos foi executado.

 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

53 - Aviso

Oi, pessoal. Como ninguém perguntou, suponho que vocês perceberam que a matéria do Paulo está no Volume 3 (TRÊS) e não no 2, como assinalado abaixo. As páginas são as mesmas. Boa prova!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

52 - Roteiro de estudo

CONTEÚDO DA PROVA 1 ANO 4 ETAPA

PROFESSOR PAULO CARDOSO

A agroindústria açucareira no Brasil Colonial
A União Ibérica: origens e consequências para Portugal e o Brasil
O domínio holandês no Nordeste: origens, características e conflito com os colonos

FONTES DE ESTUDO:
Caderno/apostila Volume 3 pág. 66-97
Esquemas do caderno

PROFESSOR CÁSSIO TUNES

Atenas e a Liga de Delos
A Guerra do Peloponeso: motivos, características e consequências
Alexandre Magno e a formação da civilização helenística
Roma: a crise da República
– Motivos
– O movimento de reforma agrária dos Graco e suas consequências
– A Revolta de Espártaco

FONTES DE ESTUDO:
Caderno/apostila Volume 1 pág. 11-21
Esquemas do caderno




terça-feira, 3 de junho de 2014

51 - Roteiro de estudo


ROTEIRO DE ESTUDO PARA A PROVA DO 1 ANO JUNHO 2014

HISTÓRIA GERAL - Cássio

ESPARTA

Organização política

Sociedade

Organização militar

ATENAS

Sociedade

Oligarquia eupátrida

Stásis e ascensão dos hoplitas

Reformas de Drácon e Sólon

Tirania de Pisístrato e dos seus filhos

Revolução democrática

Reformas de Clístenes

FONTES DE ESTUDO

Esquemas e exercícios no caderno

Texto no blog http://historia1ano.blogspot.com.br/2011/05/23-grecia-epoca-arcaica.html

Apostila 1 pág. 6-10

HISTÓRIA DA AMÉRICA E DO BRASIL - Paulo

Expansão marítima europeia

Colonização da América

Incas

Início da colonização portuguesa do Brasil

FONTES DE ESTUDO

Esquemas e exercícios no caderno

Apostila 1 pág. 77-85

Apostila 2 pág. 59-65

 

 

terça-feira, 6 de maio de 2014

50- Roteiro de estudo


ROTEIRO DE ESTUDO PARA A PROVA DO 1 ANO MAIO 2014

HISTÓRIA GERAL - Cássio

Características das civilizações minoana e micênica

O fim das civilizações minoana e micênica

Características da Época Homérica

A Ilíada e a Odisseia: autoria e temas

As transformações da Grécia na Época Arcaica

A polis: significado e características

FONTES DE ESTUDO

Esquemas de aula

Textos no blog postagens 14 e 15. ATENÇÃO: os textos estão detalhados e incluem assuntos que não vimos. Para a prova, só interessa a parte correspondente aos esquemas de sala e ao conteúdo do roteiro.

http://historia1ano.blogspot.com.br/2011/03/15-grecia-antiga-i.html 

http://historia1ano.blogspot.com.br/2011/03/14-antiguidade-oriental-e-antiguidade.html   (ITEM 4.2)

HISTÓRIA DO BRASIL - Paulo

Características da civilização asteca

A expansão marítima europeia e suas consequências

A conquista espanhola da América

O colonialismo europeu na América

O capitalismo comercial nos séculos XV-XVIII

FONTES DE ESTUDO

Esquemas no caderno

Apostila 1 pág. 77-87 (Cássio)

 

 

domingo, 2 de março de 2014

49 - 2014: Ano da farsa ou da tragédia?


Meu comentário meio besta e talvez exagerado, nesse início de Carnaval, sobre coisas alheias aos festejos:

2014 será o ano da farsa ou da tragédia?

É possível? Logo no centenário da Primeira Guerra Mundial? Como é sabido, a guerra de 1914 foi precipitada por disputas territoriais e étnicas no Leste europeu entre a Áustria-Hungria, aliada da Alemanha, e a Sérvia, apoiada pela Rússia. No caso, o território disputado era a Bósnia-Herzegovina, anexada pelos austro-húngaros (1908) e reivindicada pela Sérvia. Uma solução diplomática e consensual para a "Questão da Bósnia" era difícil. O nacionalismo sérvio fomentava o iugoslavismo (ideal de unir os povos "eslavos do sul", que incluía os bósnios, para criar a Iugoslávia ou Grande Sérvia), enquanto a Áustria-Hungria buscava preservar o status de grande potência e a integridade do seu império multiétnico, o que limitava sua capacidade de fazer concessões. O assassinato do herdeiro do trono da Áustria-Hungria, Francisco Ferdinando, em 28 de junho de 1914 por um separatista bósnio pró-Sérvia causou uma crise internacional que rapidamente evoluiu para uma guerra generalizada entre as grandes potências europeias. Agora, em 2014, novamente estamos vendo uma disputa territorial e étnica no Leste europeu (disputa russo-ucraniana pela Criméia, nacionalismo antirrusso ucraniano, necessidade da Rússia de preservar ou mesmo ampliar o status de grande potência) ameaçando a paz no continente. Está ficando cada vez mais difícil para os dois lados (Rússia e Ucrânia) fazerem concessões. Não há como escapar das famosas palavras de Karl Marx, comentando Hegel: os fatos e personagens importantes da história ocorrem, sim, duas vezes, "mas a primeira como tragédia e a segunda como farsa". 2014 entrará na História como o ano da farsa ou da tragédia?